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  • Foto do escritorStella Apostolopoulos

SÍNDROME DO PÂNICO

Atualizado: 23 de set. de 2019


A síndrome do pânico é um de transtorno de ansiedade. A pessoa que está sofre deste mal, acaba tendo crises inesperadas as quais não consegue controlar seus pensamentos negativos e o principal causador dessas crises é do medo de que estes mesmos pensamentos retornem.

Todo individuo possui pensamentos automáticos. Manifestam-se muitas vezes sem controle e é aí que se inicia a questão que precisa ser melhorada. Esses pensamentos não controlados surgem à mente com intensidade, em cadeia. Sempre aparecem com a finalidade de que algo de ruim vai sempre acontecer. E nessa hora, uma nova crise sempre poderá aparecer..

Dessa forma a pessoa que está sofrendo, acaba prejudicando seu dia a dia. Acaba se fechando para eventos sociais. Sua rotina já não é mais a mesma. Seu trabalho já não rende mais como antes, muitas vezes a pessoa não se permite mais a sair de casa sozinha. Ela acaba "fechando as portas para o mundo”. Sua ansiedade é tão grande que ela tem muito medo de perder o controle de seu corpo. Tem a crença de que vai morrer a qualquer instante.

Sintomas de Síndrome do pânico

  • Medo de perder o controle

  • Sensação de perigo iminente

  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente

  • Sensação de estar fora da realidade

  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto

  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia

  • Sudorese

  • Tremores

  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento

  • Calafrios

  • Ondas de calor

  • Náusea

  • Dores abdominais

  • Dores no peito e desconforto

  • Dor de cabeça

  • Tontura

  • Desmaio

  • Sensação de estar com a garganta fechando

  • Dificuldade para engolir

Possíveis causas da Síndrome do pânico

  1. Perda de um ente querido

  2. Genética

  3. Mudanças radicais do dia a dia

  4. Trauma ocorrido na infância

  5. Acidente, assalto...etc...

Como podemos melhorar !!!!!

A terapia é um dos aliados nessa questão. Precisamos também modificar nossos pensamentos. Estou falando daquele pensamento disfuncional que desencadeia os próximos pensamentos ansiosos e que podem ser evitados.

Devemos buscar uma transformação naquilo que poderá surgir:

“E SE... eu tiver......" como se o sintoma físico fosse muito maior que o que é de verdade. Transformar o sintoma como se ele pudesse existir, e caso ele apareça o indivíduo vai respeitar o limite do seu corpo e saber que daqui a pouco vai estar bem de novo. Vai respirar fundo, vai lembrar que vai passar e as crises aos poucos irão diminuir. O individuo precisa trabalhar sua mente para que as crises percam o seu grande significado aos poucos.

Devemos evitar e distrair nossa mente com outros tipos de pensamentos através de um registro feito por cada um:

  • Fazer um registro escrito de pensamentos positivos;

  • Ler cartões de enfrentamento;

  • Telefonar para um amigo ou parente no momento da crise;

  • Sair para caminhar ou correr, ... Distrair o foco...

“TOLERAR A ANSIEDADE. É UM SENTIMENTO

MUITAS VEZES INSUPORTÁVEL. MAS PRECISAMOS ELIMINAR ESSA AMEAÇA À MINHA VIDA. E ELA VAI DIMINUIR QUANDO EU DESVIAR

A ATENÇÃO PARA OUTRA COISA”.

Dra. Christina de B. A Fulford

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Fonte da imagem: MANFRO, Gisele Gus et al . Terapia cognitivo-comportamental no transtorno de pânico. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo , v. 30, supl. 2, Oct. 2008.

Fonte imagens: http://panicoterapia.com.br/artigos/absolutamente-tudo-sobre-sindrome-do-panico-e-como-enfrenta-la/

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